bem vindo

a um espaço aberto, onde você pode compartilhar a sua experiência ou deixar
outra reflexão, pergunta, comentário para outros participantes ou criadores
da performance ... boa viagem*

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

ZUMBIDOS

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sábado sem sol 10h de uma manhã linda no Rio de Janeiro, estamos nós no Museu da Republica avaliado os sete meses de trabalho dentro do Projeto Colaboratório 2010. Cansados depois de muito trabalho ao longo do ano... O desgaste emocional evidente, o desafio de está juntos interagindo, as diferenças que se evidenciaram, as imposições, a clareza e falta de clareza nas propostas, o estímulo mútuo, os apegos e “predileções”, agora avaliar tudo é importante e necessário. Foi bom poder ter ali um lugar pra entender o processo na cabeça do outro no fim dessa jornada tão intensa e rica. Foi uma pena não estarem todos colaboradores, mais entendo que em meio ao Panorama e com tantas atividades acontecendo simultaneamente ficou impossível juntar todos, o que não desmerece a importância do nosso ultimo encontro formal, agora cada um volta pra sua realidade para sua cidade, seus trabalhos e desafios de continuar seus caminhos.

Quero começar retomando o momento em que soube do projeto, li o edital e comecei a escrever minha proposta. Na época tinha muito o interesse e a curiosidade na possibilidade de criar em coletivo, tinha também um desafio de me colocar disponível para novamente trabalhar em um grupo tão numeroso e “parafraseando Vitor” muitos matizes. Lembro que se instaurou no primeiro encontrão em Luis Correia uma ansiedade de colaborar de entender como se colocar diante desse exercício que exige muitas entregas e abandonos. Na prática exercitamos a articulações entre eu e o nós, uma sintonia que acontece de várias maneiras, uma dinâmica coletiva só se cria ao longo do tempo e no caso do colaboratório foi necessário nos adaptar com mais frequência a essa mudanças, pois o processo era muito dinâmico com troca de cidades e de orientadores a cada nova residência, nos fazendo compreender melhor a distinção de trabalho, escolha e potencia na interação de idéias. Lá também se instaurou o fantasma da criação coletiva, era necessário aprofundar suas propostas inscritas assim como interagir nas propostas alheias com o perigo de cair na mediocridade, pois existe uma falsa idéia de que mostra um processo coletivo é qualquer coisa, e se cai facilmente na obscuridade, já que se trata de um “processo” se tira dali a expectativa de algo pronto, o que pode ser uma grande armadilha. Como dar o devido peso as coisas? Que energia é necessário ter para, por exemplo, desenvolver e mostrar um processo? E se for um espetáculo? Sei que perguntas como essa são muito complexas e continuaremos buscando-as, até por que nos foi necessário entender e buscar o esforço devido para que a todo tempo os processos saíssem da potencia e se transformassem em ação.




Muitas vezes as idéias não se estabeleciam como processos e ficaram frágeis por um longo tempo, a autonomia fica inconsistente e a ação criativa e de definições de cada projeto pessoal se estrutura de muitas maneiras, na motivação tanto pessoal quanto do coletivo, em entender a si e o coletivo, a idéia de transito livre entre os processos. Tudo pode vir a fragilizar algumas propostas e/ou fortalecer outras. Quero levantar uma questão importante para as próximas edições. Como podemos descobrir mecanismos e condições favoráveis para que o colaboratório chegue mais forte ao final? Como embutir um estado de autonomia individual que reverbera no coletivo e respeito ou trabalho do outro? Penso que nas próximas edições o processo seja mais curto e mais intenso a exemplo das imersões onde estávamos disponíveis e com condições igualitárias de trabalho e dedicação.

Lembro quando começamos esse processo todos estavam entregues as novidades isso é natural, a convivência desgasta e levar as relações com ética e respeito pelo outro pode ser difícil com a rotina. Pra mim por tanto está em coletivo é me motivar mutuamente e se deixar contaminar, se deixar envolver pode ser mais fácil para alguns que para outros. O certo é que às vezes se faz necessário mais que uma opinião é preciso se aprofundar mais na questão e fazer uma analise mais critica da situação. Para se colocar como artistas é fundamental entender o que o motiva a ser artista, é crucial entender que o artista trabalha com relação ao tempo presente, isso deve ter relação direta com a forma de como esse artista se relaciona com os conflitos e problemas que ele elabora do seu presente. Existem várias formas de problematizar esse contexto, sendo mais amplos com as relações que temos tentamos sempre identificar os próprios desejos transformando-os na sua realidade, na prática artística existe sempre presente questões referentes a aspectos políticos e sociais com mesmo peso nos dois contextos. O que identificamos, diagnosticamos, cutucamos, ferimos, ou evidenciamos no nosso presente é então o resultado da nossa arte.

Fecho esse processo feliz e com certeza da “missão” comprida, satisfação de fazer parte desse projeto tão rico que certamente engrandeceu minha formação artística, me abriu para novas possibilidades e me deu novos amigos de profissão. Parabenizo a toda equipe de coordenadores e produtores. Agradeço pela contribuição e atenção dos orientadores e principalmente agradeço a possibilidade de trabalhar com artistas tão diferentes e re-descobrir o sentido da colaboração, estou agora em Teresina num feriado de chuva calma e clima ameno. Acaba o colaboratório 2010 formalmente, mais me deixo sempre aberto e disposição e sei que manteremos mais contatos, é apenas o começo de muitas possibilidades.


Valdemar Santos, Teresina 15 de novembro de2010.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Hoje foi mais um dia de trabalho na Cia. Dança Eficiente, mais uma vez tivemos um momento de criação bem interessante, começamos trabalhando o solo que vem sendo executado por Meirilane, sendo que a Leonor faria junto com ela, o que deu resultado em um dueto, onde corpos com limitações bem especificas desenvolvendo uma movimentação alheia, de alguém com limites e liberdades diferentes, foi forte essa questão podemos ver que dentro desse trabalho existe ainda muitos panos nas mangas, precisamos esmiuçar as questões também ampliar e revelar as possibilidades.




Qual é o tempo ideal para realização de uma sequencia de movimentos?






Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que vc não conhece como mergulhei.

Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeto que sustenta nosso edifício inteiro.

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

(textos de Clarice Lispector)








A bailarina que dança se movimenta com sentimento e precisão, ela desenvolve de forma graciosa seu bailado. Ouve o ritmo e executa a movimentação dentro da melodia. Ela compreende muito bem as sequencias e as desenvolve com muita harmonia. Ela usa uma cadeira de rodas no lugar das pernas, tem a musculatura muito disponível mais muitas vezes não responde seu comando.



É verdade que as vezes precisa de uma mãozinha. Mais quem de nós não precisa?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

वेरा ऐ जैकब

Ello helloearthbrazil in Recife, Rio and Sao Paulo!we think of you and wanted to say hello। so hello।there we are, moving through the dark in Denmark, wrapped in big jacketsand boots।gone the times with shorts and t- shirts , sun glasses, samba, foho,skyscrapers, beautiful sounds of brazilian language and people around,with that special kind of elegance and play...and as much as they are gone, they are all there, all moments under our skin and they travel withus, and we are very very happy for the brazil experience 2008, feelpriveliged and gifted for all the encounters, exchanges and work we madetogether ! and happy to have met you and hope to meet you some more andstay in touch in one or the other way....an ocean is not so far away, it all depends. The blog has been growing a bit and still is evolving, and its adress isstill:

http://www.helloearthbrazil.blogspot.com/ Right now, we embarked on a writing project about the last couple of yearswork with the Invisible Reality Show। A booklet will be edited andfinished in its first version by May 2009, and if you have any ideas for,or wish to contribute, or want to know more, let us know! we wish you are very happy, right now , right there.hello!and a warm hug from the cold!Vera and Jacob PS:Does anybody of the Recife group has Flavias, Giordanos, Pedro and Elisemail?we still lack them, would you please send them to us? as well as miguelsmail / rio and fernandas. alguien tiene elemail de falvia, giordano, perdo y eli? me lo puede mandar?

isso helloearthbrazil em Recife, Rio e São Paulo! pensar em você e queria dizer Olá. hello.there assim nós estamos a mover-se no escuro, na Dinamarca, envolto em grande jacketsand boots.gone vezes com os calções e t-shirts, óculos domingo, samba, foho, arranha-céus, belos sons da língua brasileira e as pessoas em volta, com essa tipo especial de elegância e jogar ... e tanto quanto eles já se foram, todos eles estão lá, todos os momentos, sob a nossa pele e viajam withus, e nós estamos muito, muito feliz para o brasil experiência de 2008, para todas gifted feelpriveliged e os encontros, intercâmbios e trabalhos madetogether nós! e feliz por te conheci, e espero poder conhecê-lo um pouco mais andstay em contato em um ou outro caminho .... um oceano não é assim tão longe, tudo depende. O blog tem vindo a crescer um pouco e ainda está evoluindo, e seu endereço isstill: www.helloearthbrazil.blogspot.com Neste momento, estamos embarcou em um projeto escrito sobre o último par de yearswork com o Invisible Reality Show. Um folheto será editado andfinished na sua primeira versão em maio de 2009, e se você tem alguma ideia para, ou quiser contribuir, ou quiser saber mais, avise-nos! queremos que você esteja muito feliz, agora mesmo, certo there.hello! e um caloroso abraço do frio! e Vera Jacob PS: Alguém do grupo tem Flavias Recife, Giordanos, Pedro e Elisemail? nós ainda falta deles, pois não envie-os para nós? bem como miguelsmail / rio e fernandas. alguém tem elemail de falvia, giordano, perdo y eli? lo pode me mandar?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Imagens/

Esse é o trio/produção: Vera, Jacob e Liana
Jacob

Vera


Como Ed não estava na foto com todos, resolvi postar uma foto dele sozinho...

II Parte da Viagem

Quando o participante sai do estação do metrô na Gloria é recebido pelo Edgar, vestido de coelhinho que lhe convida para um passeio de mãos dadas pelas ruas até um Café onde a performance tinha uma pausa.



No café recebia uma foto de uma escola de dança com instrução para que fosse em direção a rua e encontrasse aquele lugar da foto.
Era ele que dava a indicação a pessoa seguir em direção ao beco do rato


Lá a pessoa era abordado e recebia a instrução de fechar os olhos, assim seguia pela rua de olhos fechados, sendo guiado por ele.



Ainda de olhos fechados era entregue para com ajuda dele, respirar e deitar no meio da Rua da Lapa, entre a loucura do transito carioca, quando abria os olhos recebia um bilhete com a indicação para seguir em direção aos arcos da Lapa.




em breve... conclusão dessa viagem...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

walking poem Rio de Janeiro

at panormafestival , performances 6,7,8 of november.

Todos (as) Hello! Earth.
















(da esquerda pra direita):
Plano alto: Miguel, Jacob, João, Liana, Edu, Tati, André, Gabriela, Alan, Panais.
Plano médio: Lilian, Stella, Fernanda
Plano baixo: Ayane, Valdemar, Vera e Ana.
Faltou na foto: Silvia e Barbosa.